sábado, 31 de dezembro de 2011

UMA VERDADE INCOVENIENTE

Documentário apresentado pelo “ex-futuro presidente dos Estados Unidos” e ex-senador All Gor, que aborda questões voltadas às políticas de preservação do meio ambiente, do ecossistema e da biodiversidade, bem como a conscientização do ser humano em relação às essas questões, visando a garantia de sobrevivência das futuras gerações.
O discurso apresentado nos pareceu um tanto catastrófico e alarmista, mas guardou, também, um certo humor. Talvez tenha sido mesmo esta a intenção do autor, a de impressionar. Infelizmente, as previsões apresentadas por ele não são muito animadoras, levando em conta que, o homem vem destruindo de forma acelerada o meio ambiente natural. Em busca de riquezas, as nações extraem recursos sem nenhum programa de recuperação do ambiente explorado. Dessa forma, a descaracterização e a destruição do meio ambiente natural têm causado um grande impacto no clima do planeta.
As massas de gelo contidas sobre montanhas dos pólos têm derretido assombrosamente. E, em muitos locais, a geografia mudou totalmente nos últimos anos. Ocorre que, as águas do oceano que ficam ao entorno de uma faixa de terra que não tem mais gelo, consequentemente ficam mais quentes, alterando as correntes marítimas e a salinização da água. Esse fenômeno afeta diretamente o meio ambiente marinho. Determinados cardumes que utilizam as correntes para se dirigirem aos seus locais de reprodução, já não mais poderão fazê-lo. Dessa forma, todos os seres dessa cadeia alimentar são afetados, inclusive o homem.
O documentário visa demonstrar aos governantes das Nações que, se eles continuarem permitindo a agressão do meio ambiente como vêm fazendo, ninguém restará ileso das consequências. Difícil tarefa tem o ex-senador, já que o seu próprio País, o todo poderoso EUA, que é o maior poluidor do planeta, se recusou a aderir ao Tratado de Kioto para a redução de emissão de poluentes na atmosfera.
Segundo as projeções científicas apresentadas no documentário, está ocorrendo, gradativamente, um aumento na média da temperatura da Terra e isto já está sendo sentido por todos. Catástrofes e destruições provenientes de desastres naturais têm ocorrido frequentemente. Por isso, se a humanidade não parar de queimar combustível fóssil, ou tratar de reduzir drasticamente a emissão dos gases poluentes no ar, bem como parar de destruir as florestas, de início, em breve tempo, cidades costeiras e até países inteiros serão engolidos pelo mar, além das outras catástrofes que se seguirão. Está tudo provado e comprovado através de estudos científicos que vêm sendo feitos há anos. Os donos do poder são sabedores disso tudo. Mas, isso é “uma verdade inconveniente” aos interesses do famigerado progresso.  
Só mesmo com a existência de uma política voltada à formulação de Tratados de cooperação entre os organismos internacionais, que visem a conservação do meio ambiente, e que tenha a adesão de todos os países, principalmente os mais poluidores, é que se poderá conter a catástrofe iminente. De nada adianta se falar em direitos humanos, se a pessoa humana não tiver um meio ambiente para interagir.
Dessa forma, os direitos humanos, além de serem aqueles contidos na Carta Magna inerentes à dignidade e liberdade, são também os direitos referentes à sobrevivência em um meio ambiente saudável com um ar respirável e sem desastres naturais provocados pelo próprio homem.  

31-03-2007 _  JOSENILTON DE SOUSA E SILVA - BACHARELANDO EM DIREITO – FACULDADE UNAERP DE GUARUJÁ

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