INTRODUÇÃO
Esta pesquisa pretende demonstrar os caminhos que
trilham a aviação brasileira e mundial. O declínio das grandes corporações e a
ascensão dos vôos domésticos. Com esse propósito o grupo de pesquisa
empenhou-se visando passar o máximo de informações aos leitores.
A ascensão das regionais e o triunfo da Embraer.
Embora a crise mundial tenha afetado os grandes
setores da aviação no mundo, a Embraer vem obtendo grandes lucros. Através
deste trabalho, demonstraremos alguns dos fatores que desencadearam esse
fenômeno.
AVIAÇÃO COMERCIAL
Segundo dados de analistas do setor, já em 1997, mais de 1,5
bilhões de pessoas viajavam de avião no mundo. Só no Brasil foram mais de 55
milhões.
Esse número, segundo estimativas, dobraria em 12 anos,
revelando um grande crescimento neste setor de mercado. Empresas do mundo todo
investiram mais de US$ 2,6 bilhões no reequipamento dos seus aviões.
Em junho de 1998 reuniram-se no Rio de Janeiro, 184 delegados
de países da Oaci , (Organização de Aviação Civil Internacional), para discutir
um investimento de US$ 15 bilhões por ano na comunicação, navegação, vigilância
e gerenciamento do tráfego aéreo mundial.
O Brasil pretende
desembolsar até 2010, um valor equivalente a US$ 110 milhões em investimento na
infra-estrutura da aviação nacional, principalmente no sistema de tráfego
aéreo.
Está sendo instalado,
em seu território, um sistema de radares por satélite, como já existe em vôos
transoceânicos, para monitorar seus aviões em áreas remotas como a Amazônia.
Todo esse gasto, além de segurança, trará
benefícios monetários, pois, segundo a Oaci, essa medida proporcionará um ganho
estimado em US$ 5 bilhões por ano, já que muito mais aeronaves poderão trafegar
em espaços mais reduzidos.
Atualmente
os aviões voam a 150 Km um do outro. Com a implantação do sistema, essa
distância passará para 9 Km, portanto, onde voam dois aviões passarão a voar
dezoito com total segurança.
A indústria aeronáutica brasileira, em 1998,
mostrou um crescimento considerável. A Embraer recebeu o apoio do BNDES, no
Programa de Financiamento à Exportação e fechou contratos no valor de 3,5
bilhões de reais na venda de 180 aviões para diversos países, inclusive para os
EUA.
A aviação brasileira como um todo tem investido
para melhorar a sua infra-estrutura, para ser mais competitiva, modernizando as
indústrias, produzindo mais e reduzindo custos.
1998 Cresce
o setor em de voos domésticos
As empresas
aéreas brasileiras investiram na modernização de suas frotas para melhor
atender aos seus usuários, conquistando-os com promoções numa acirrada “guerra
sadia” de disputa de mercado.
Os preços cobrados entre as companhias aéreas que fazem o
mesmo percurso são praticamente o mesmo, o que diferencia são os serviços cada
vez melhores oferecidos aos seus passageiros.
A Varig reformou seus 50 aviões Boeing-737 que fazem rotas domésticas. A TAM comprou mais cinco Airbus A
330-200 para fazer a rota SP-Recife-Fortaleza e também comprou 38 Airbus para a rota RJ-SP
Contrastando com o quadro apresentado, a pior crise mundial
da aviação levou 64 modernos Boeing 747
para o cemitério de aviões no deserto de Mojave, nos EUA.
A Air France e a
British Airwais informaram que chegou o fim da era dos vôos comerciais
supersônicos, aposentando definitivamente o Concord
que, idealizado em 1960 tem capacidade para transportar até 416 passageiros.
O Boeing 747 “jumbo”, com tecnologia dos anos 70, também teve 64 de
seus modelos desativados neste ano. Seus custos operacionais se tornaram muito
caros e, com o advento do 11 de setembro de 2001, com o atentado às torres
gêmeas nos EUA, houve uma queda brusca neste setor da aviação.
Há previsões de que os 747 serão utilizados, apenas, para
transportes de cargas, pois, atualmente, metade de toda carga aerotransportada
no mundo viaja nos porões dos 747.
Também um fato peculiar que está ocorrendo, com
drástica influência negativa para o setor dos gigantes, é a pneumonia asiática.
Esta epidemia que já matou centenas de chineses está levando à concordata a
Cathay Pacífic, uma das maiores empresas da Ásia.
Devido à grande fobia das pessoas, de estar em
aglomerações e serem contaminadas, houve uma redução de 45% dos seus vôos, por
falta de passageiros, acarretando um prejuízo de US$ 3 milhões.
Entretanto, a crise mundial generalizada tem levado muitas
empresas aéreas a tomar medidas drásticas para reduzir seus custos
operacionais. A América Airlines, a maior companhia aérea americana, perdeu só
no ano de 2002, o equivalente a US$ 3,5 bilhões e nos três primeiros meses de
2003 já soma US$ 1 bilhão de prejuízo.
Por conseqüência ela reduzirá o salário de 100.000
funcionários, para tentar economizar US$ 1,6 bilhões por ano. No Brasil, a
Varig tem dívidas de 3 bilhões de reais, a TAM acumula prejuízos de 605 milhões.
As grandes empresas
aéreas brasileiras; Varig, Tam, Gol e Vasp, ao modernizarem suas frotas, ao
longo dos anos, foram adquirindo aeronaves cada vez maiores. O custo
operacional desses grandes aviões é muito caro, portanto uma empresa como a
Varig evita investir em rotas de
curta distância.
Um Boeing consome
3000 litros de combustível por hora de vôo, ao passo que aviões de pequeno
porte gastam de 70 a 100 litros. No momento em que gigantes do setor, como a
Varig e Tam, enfrentam uma crise sem
precedentes e estudam a fusão de suas economias, as pequenas empresas, operando
em linhas com aeroportos de pequeno porte, estão cada vez mais prósperas.
Os vôos regionais, com pequenos jatos, fazem parte do setor
que mais se desenvolve no momento. São as companhias aéreas regionais em
ascensão. A Ocean Air táxi aéreo, por exemplo, tem sete aeronaves Brasília e
três Fokker 50 operando em dezenove
localidades, de sete Estados brasileiros.
Esta empresa reduziu seus custos operacionais de forma
inovadora, fazendo o serviço de bordo em terra.Ela mantém um serviço VIP nos
aeroportos, onde os passageiros fazem seus lanches antes de entrar no avião,
economizando, assim, com funcionários durante o vôo e com pessoal de limpeza.
Se as gigantes cortam os custos, as pequenas reduzem despesas.
Outro exemplo de empresa regional bem sucedida é a TOTAL de
Minas Gerais, esta começou a transportar cargas para o correio em 1988. Hoje
ela transporta 11000 passageiros por mês com perspectiva de aumento desse
número a cada ano.
No momento em que as grandes corporações eliminam
rotas e se desfazem de suas aeronaves, as regionais investem em infraestrutura
e modernização de suas frotas, mesmo sem apoio oficial do Governo.
Lucros alcançados pela Embraer com a venda de aviões
A privatização da Empresa Brasileira de Aeronáutica
está completando dez anos. Nesse período, saiu de uma crise que quase levou a
sua falência. Adotando uma agressiva política no mercado externo, obteve um
desempenho espantoso a partir de 1997. Para os próximos anos, ela tem vendas
garantidas no valor de US$ 10,1 bilhões, além disso, espera movimentar mais US$
13,7 bilhões em transações futuras. A empresa realizou ainda um feito notável
para a industria nacional, entrou no sofisticado mercado americano de aviação.
Inclusive, montou uma subsidiária no Estado do Tenessi para garantir a
assistência de seus produtos. Mais de 400 aviões brasileiros fazem parte da
frota de empresas aéreas dos Estados Unidos. Abaixo podemos observar e
acompanhar a evolução da empresa e dos lucros.
Quaisquer que sejam os parâmetros pode-se observar que a
Embraer vêm batendo seguidos recordes financeiros. Registrou em 2000, um lucro
líquido de R$ 667,3 milhões, e a receita bateu à casa dos R$ 2,8 bilhões. Desde
que foi privatizada, em 1994, a empresa não faz outra coisa senão ganhar
altitude. Principalmente no mercado internacional, responsável por 98% de seus
resultados.
De 1998 até 1999, as
vendas externas multiplicaram-se por cinco. Também, neste ano, países
inexplorados abriram as portas para a fabricante de São José dos Campos. A
China encomendou 40 jatos ERJ-145, a África também entrou no portfólio irá
comprar aviões ERJ-135, com promessa de novos contratos. Em 2000, a companhia
vendeu 160 aviões, contra 97 aeronaves vendidas em 1999. A carteira de contratos
soma US$ 24 bilhões, sendo US$ 11 bilhões em pedidos firmes.
O aumento das encomendas internacionais foi um teste sobre a
capacidade de ampliação da produção e investimentos pesados em tecnologia. Para
chegar ao lucro recorde, desembolsou US$ 300 milhões nos últimos cinco anos em
modernização e em novos centros de produção. Construiu uma fábrica no município
de Gavião Peixoto, próximo de Araraquara, além disso, desembolsou mais de R$
160 milhões em treinamento Um funcionário
que em 1997 rendia US$ 172 para empresa, em 2000 passou a render US$ 307. O
principal fator que contribuiu para isso foi a política de incentivos da
companhia.
Resultados
do exercício 2002
A Embraer uma das líderes mundiais na fabricação de aeronaves
comerciais encerrou o ano de 2002 com uma receita líquida de R$ 7.748,1 milhões
e um lucro líquido de R$ 1.179,2 milhões, equivalente a um lucro por ação de R$
1,65388. Os pedidos, em 31 de dezembro de 2002 totalizavam US$ 22,2 bilhões,
sendo US$ 9,0 bilhões em ordens firmes e US$ 13,2 bilhões em opção. Com os
atentados terroristas ocorridos contra os Estados Unidos em 11 de setembro de
2001, o setor Aeroespacial, em especial o mercado de aviação comercial, passa
por um processo de profunda transformação. Este processo tem causado prejuízos
operacionais em várias companhias aéreas, junta-se a este cenário o
desaquecimento das principais economias de todo o mundo e a revelação de vários
casos de improbidade administrativa e de adoção de práticas financeiras
incorretas, acarretando uma crise de confiança no mercado financeiro.
Graças a uma estratégia bem sucedida de geração de
caixa operacional, a empresa teve condições de se posicionar, ao lado de seus
clientes, flexibilizando e apoiando operações financeiras que permitiam que
aeronaves fossem recebidas no seu devido tempo. Superando as adversidades,
logrou êxito ao obter uma receita bruta consolidada de R$ 7.836,9 milhões,
12,1% superior ao do exercício anterior e a geração de um EBITDA de R$ 2.358,8
milhões, 12,5% superior que o ano de 2001. O lucro líquido consolidado foi de
R$ 1.179,2 milhões, 7,1% superior ao exercício do ano citado anteriormente.
Em 2002 exportou o montante de US$ 2.396 bilhões, 89,5% da
sua receita bruta, o que representou 3,8% das exportações brasileiras,
mantendo-se como uma das maiores exportadoras do país. A despeito da conjuntura
macroeconômica desfavorável, manteve seu curso de ação estratégica voltada para
o futuro. Nas parcerias com clientes e fornecedores, e na expansão de sua
presença global, mantendo um elevado nível de investimentos em tecnologia,
desenvolvimento de novos produtos, capacitação e expansão industrial,
produtividade e, ainda, na permanente qualificação e motivação dos seus
empregados. O novo cenário da aviação comercial no mundo será construído em
novas bases confirmando a tendência de migração de passageiros de aeronaves
maiores para equipamentos de menor porte e de tecnologia moderna. É neste
cenário que se encaixa a nova família de jatos Embraer.
Entregas,
Receita Líquida e Margem Bruta.
Em 2002, foram
entregues 131 jatos, em comparação aos 161 do ano passado, apesar da redução a
receita líquida evoluiu 12,4%, passando de R$ 6.890,7 milhões para R$ 7.748,1
milhões.
O crescimento é principalmente devido à desvalorização
cambial do período, bem como o crescimento das receitas relativas aos segmentos
de defesa e aviação corporativa.A margem bruta das vendas em 2002 foi de 44,6%,
superior a atingida em 2001 de 41,6%.
Este aumento pode ser explicado pelo impacto da
desvalorização cambial sobre os estoques, pelos ganhos de produtividade no
período expresso na redução do ciclo de produção de aeronaves que passou de
cinco para 3,7 meses.
Contribuiu também para o aumento da margem bruta à revisão
contábil de despesas relacionadas à tecnologia e apoios diversos que eram
classificadas como custos do produto vendido e passaram a ser chamados como
despesas administrativas.
Despesas
Operacionais e Lucro Operacional
As despesas operacionais, incluindo a participação dos
empregados nos lucros e resultados, passaram de R$ 937,0 milhões em 2001 para
R$ 1.287,0 milhões em 2002. Parte desta elevação é relativa ao incremento de R$
156,5 milhões das despesas comerciais.
As despesas comerciais
incluem garantias de produtos, treinamento de clientes, assistência técnica e
previsão de garantias financeiras.
Despesas administrativas abrangem tecnologia da informação,
pessoal e serviços prestados por terceiros.
No período, as despesas administrativas passaram de R$ 211,8
milhões para R$ 329,3 milhões, sendo que R$ 91,9 milhões são relativos à
reclassificação contábil.
A variação
do Lucro Líquido
A Embraer apurou lucro líquido de R$ 1.179,2 milhões, 7,1 %
maior que o obtido no ano anterior. Apesar de o lucro operacional ter
apresentado um crescimento de 12,4%, alguns fatores não operacionais ocorreram
que devam ser analisados. Em 2002 houve o impacto negativo sobre o lucro,
produzido pela ação da depreciação do real frente aos passivos denominados em
dólares. A desvalorização do real frente ao dólar, que passou de R$ 2,3204 em
dezembro de 2001 para R$ 3,5333 em dezembro de 2002, fez com que a empresa
incorresse em despesas com variação monetária e cambial líquida no valor de R$
638,9 milhões em 2002 comparado a despesas de R$ 495,0 milhões incorridas em
2001. As receitas líquidas decresceram para R$ 92,3 milhões em comparação aos
R$ 196,7 milhões obtidos.
Apesar de a companhia ter apresentado um caixa ao final de
2002, comparado a uma posição de endividamento, possuía uma posição superior a
média mantida, o que diminuiu a remuneração destes recursos disponíveis.
Endividamento
A empresa, no decorrer do último ano, tem alongado o perfil
do seu endividamento, assim, em 31 de dezembro de 2002, 55,8% do total da
divida estavam relacionados a financiamentos de longo prazo. A Embraer procurou
converter, através de dívidas denominadas em ienes japoneses e dólares,
passando os seus indexadores para o CDI (taxas de juros interbancárias).
Considerando-se a conversão destas dívidas para moeda local,
do montante da empresa em R$ 1.952,4 milhões, 42,1% ou R$ 821,3 milhões
referem-se a financiamentos em moeda estrangeira e, sujeitos à variação cambial
mais juros médios ponderados de 5,2% ao ano. Já o restante R$ 1.131,1 milhões
equivalentes a 57,9% do total do endividamento, são financiamentos em moeda
nacional a juros anuais médios ponderados de 17,2% ao ano.
Caixa
Já que aproximadamente 98% das suas receitas são em US$, a
Embraer possui um hedge natural das suas operações. Do total do caixa, de R$
2.320,7 milhões, 57,3% são aplicações realizadas em reais e os restantes 42,7%
em moeda estrangeira, sendo em sua maioria em US$. A estratégia de
investimentos do caixa da companhia está baseada na perspectiva dos
investimentos futuros que são em sua maioria denominados em reais.
Produtividade
e Capacitação Industrial
Os investimentos realizados em capacitação industrial da
empresa, incluindo melhorias e modernização dos processos industriais e de
engenharia, máquinas e equipamentos totalizaram, em 2002, R$ 271,2 milhões.
Foram investimentos realizados, sobretudo em Gavião Peixoto, que desde outubro
esta unidade já conta com moderna pista de pousos e decolagens, com 5 Km de
extensão e dotada de características para apoio a atividades de ensaio de vôo.
O total dos investimentos realizado em 2002 foi 8,7% superior ao total
investido em 2001, de R$ 249,5 milhões.
Em síntese, com a crise na economia mundial aliada a diversos fatos que vem
ocorrendo nos últimos tempos, houve uma queda substancial no mercado de
aerotransportes de passageiros, principalmente para quem detêm grandes
aeronaves. Em contrapartida as empresas
de pequeno porte, que fazem percursos considerados curtos, têm se mostrado em
crescente evolução, obtendo superávits em suas contas. Mas nem tudo é
unanimidade, no ano de 2002 quatro empresas pequenas fecharam as portas por má
gestação de seus recursos e incompetência de seus gerentes. Contudo podemos
afirmar que a aviação de pequeno porte como um todo, tem se desenvolvido
significativamente, sendo muito importante ao Brasil, pois sua indústria
aeronáutica sempre foi voltada para a construção de aeronaves pequenas e
médias, sendo reconhecida mundialmente com a venda de seus produtos para
diferentes países do mundo.
Conclusão
Em síntese, com a crise na
economia mundial aliada a diversos fatos que vem ocorrendo nos últimos tempos,
houve uma queda substancial no mercado de aerotransportes de passageiros,
principalmente para quem detêm grandes aeronaves. Em contrapartida as empresas
de pequeno porte, que fazem percursos considerados curtos, têm se mostrado em
crescente evolução, obtendo superávits em suas contas. É claro que nem tudo é
unanimidade, no ano de 2002 quatro empresas pequenas fecharam as portas, mas,
geralmente, isso ocorre por má gestação de seus recursos e incompetência de seus
gerentes.
Contudo podemos afirmar que a
aviação de pequeno porte como um todo, tem se desenvolvido significativamente,
o que é muito bom para o Brasil, pois sua indústria aeronáutica sempre foi
voltada para a construção de aeronaves pequenas e médias, sendo reconhecida
mundialmente com a venda de seus produtos para diferentes países do mundo.
Referências Bibliográficas
Revista Veja. São Paulo, 21 Out.
1998.
Revista Veja. São Paulo, 21 Dez.
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Revista Veja. São Paulo, 30 Abr.
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Revista Veja. São Paulo, 14 Mai.
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Um ano de grandes decolagens.
Revista Istoé Especial – Os Maiores Lucros de 2001. São Paulo, 05 Out. 2001.
SIQUEIRA, André. Embraer vende
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US$ 2,1 bi. O Estado de São Paulo. São Paulo, 13 Mai. 2003. Economia, Negócios,
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Fontes da Internet
<:http://www.terra.com.br/istoedinheiro/especiais/lucros/09_
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<:http://www.embraer.com.br>
<:http://www.gazetamercantil.com.br>
<:http://www.jornaldocomercio.com.br>
<:http://www.atribuna.com.br>
Josenilton de Sousa e Silva - Trabalho acadêmico - disciplina economia - Direito - UNAERP / Guarujá/SP - primeira etapa - 2002.