Em um mosteiro
da idade medieval no século XIV, o assassinato de sete monges em sete dias e
sete noites, desafia o extraordinário talento dedutivo de um sábio franciscano
inglês que fora enviado para esclarecer as mortes. Apesar dos fatos, os monges
queriam atribuir aos eventos macabros às forças demoníacas A igreja tendia a
ver coisas diabólicas em tudo que acontecia, e castigava severamente a quem
duvidasse dos seus dogmas.
As abadias ou
mosteiros exerciam uma grande influência sobre os povos que se desenvolviam em
torno delas e que viviam em sua função.
O direito não
se apresentava tal qual nos dias de hoje, cabendo à igreja investigar e dar a
sentença, segundo os seus interesses, para quem cometesse crimes. Os
assassinatos estavam diretamente ligados aos livros de filósofos gregos, em
especial a um certo livro de Aristóteles. Este clássico tivera suas páginas
envenenadas e quem o folheasse, ao molhar o dedo na boca para virar as páginas,
acabava morto. As autoridades eclesiásticas proibiam estes livros por julgarem
que continham ensinamentos que colocavam em dúvida os dogmas da igreja. Esta
obra de Aristóteles em especial, era uma comédia satírica e, portanto, proibida
pois, os ensinamentos da igreja diziam que o riso fazia esquecer o diabo e o
diabo era necessário para que se temesse e se buscasse a Deus. Também, ao
contrario dos filósofos que diziam que o saber edifica o homem, os padres
afirmavam que o saber os corrompia, portanto, escondiam ou destruíam os
clássicos gregos.
Apesar dos
impedimentos a trama foi desvendada pelo investigador, mas a Abadia com sua
estupenda biblioteca pegou fogo e todo acervo foi destruído só restando alguns
exemplares que este conseguiu salvar das chamas.
(Josenilton de Sousa e Silva - trabalho acadêmico - Direito - UNAERP/Guarujá - 3ª etapa)
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