quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O nome da rosa - resenha

            Em um mosteiro da idade medieval no século XIV, o assassinato de sete monges em sete dias e sete noites, desafia o extraordinário talento dedutivo de um sábio franciscano inglês que fora enviado para esclarecer as mortes. Apesar dos fatos, os monges queriam atribuir aos eventos macabros às forças demoníacas  A igreja tendia a ver coisas diabólicas em tudo que acontecia, e castigava severamente a quem duvidasse dos seus dogmas.   
As abadias ou mosteiros exerciam uma grande influência sobre os povos que se desenvolviam em torno delas e que viviam em sua função.
O direito não se apresentava tal qual nos dias de hoje, cabendo à igreja investigar e dar a sentença, segundo os seus interesses, para quem cometesse crimes. Os assassinatos estavam diretamente ligados aos livros de filósofos gregos, em especial a um certo livro de Aristóteles. Este clássico tivera suas páginas envenenadas e quem o folheasse, ao molhar o dedo na boca para virar as páginas, acabava morto. As autoridades eclesiásticas proibiam estes livros por julgarem que continham ensinamentos que colocavam em dúvida os dogmas da igreja. Esta obra de Aristóteles em especial, era uma comédia satírica e, portanto, proibida pois, os ensinamentos da igreja diziam que o riso fazia esquecer o diabo e o diabo era necessário para que se temesse e se buscasse a Deus. Também, ao contrario dos filósofos que diziam que o saber edifica o homem, os padres afirmavam que o saber os corrompia, portanto, escondiam ou destruíam os clássicos gregos. 
Apesar dos impedimentos a trama foi desvendada pelo investigador, mas a Abadia com sua estupenda biblioteca pegou fogo e todo acervo foi destruído  só restando alguns exemplares que este conseguiu salvar das chamas.
(Josenilton de Sousa e Silva - trabalho acadêmico - Direito - UNAERP/Guarujá - 3ª etapa)  
   

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