domingo, 1 de julho de 2012

1984 (Big Brother) resenha do livro


George Orwell, pseudônimo Eric Arthur Blair, nasceu na Índia em 1903 e foi um dos maiores escritores da Inglaterra onde morreu em 1950.
Esta é uma obra de ficção que retrata o mundo subjugado pela tirania aliada à tecnologia da espionagem, pela censura e, particularmente, por câmeras em toda parte monitorando as vidas de todos; O GRANDE IRMÃO. (Big brother).
1984 é um livro que, no Brasil, foi traduzido por Wilson Velloso do original inglês; Nineteen Eighty-Four. São 23 capítulos em 277 páginas - COMPANHIA EDITORA NACIONAL - SÃO PAULO: 7ª EDIÇÃO, 1973.
            Winston Smith trabalhava no “Ministério da Verdade, que cuidava das notícias, num  país chamado “Oceania. Havia também, neste país, o Ministério da Paz, que se ocupava da Guerra; o temível Ministério do Amor, que mantinha a lei e a ordem; e o Ministério da Fartura, que acudia às atividades econômicas: Miniver, Minipaz, Miniamo e Minifarto, em Novilingua.
            Na Oceania, o soberano era o “Grande Irmão. Ninguém jamais o vira pessoalmente, mas sua foto estava fixada por toda parte, geralmente em dimensões grandiosas com seu grosso bigode, que trazia no seu rodapé a inscrição: “O GRANDE IRMÃO ZELA POR TI.
            Neste país totalitário imperava um clima de desconfiança e subserviência cega. Até as crianças eram manipuladas para espionarem os próprios pais. Muitos foram torturados e mortos por serem denunciados, sem provas, por seus filhos que os acusavam de traição ao partido.
            Winston, que mantinha vestígios de ideais democráticos, escrevia em seu diário secreto alguns pensamentos que, se fosse descoberto, certamente lhe custaria a vida, porque todo pensamento era proibido. Sua rotina foi alterada quando Júlia, uma  funcionária do Departamento de Ficção, que cuidava das nvelas, o convidou para um  passeio num local escondido, no bosque. Na alcova, ela lhe proporcionou momentos de prazer, que também era proibido, assim como, também, algumas barras de chocolate, cigarros e bebidas que ela contrabandeara.
Paralelo a isto, OBrien, um homenzinho do departamento em que trabalhava, o contactou e lhe apresentou um certo livro proibido, todos os livros eram proibidos, mas aquele em especial. OBrien também lhe falou sobre a “Fraternidade e sobre Emmanoel Goldstein, inimigo número um do regime, que lutava secretamente contra o Partido.
            Estas subversões custou a Winston a liberdade. O Grande Irmão, com seus tentáculos, descobriu suas mazelas e o seu diário secreto. Winston foi preso no temido “Ministério do Amor. Lá ele foi torturado, pela Polícia do Pensamento, de forma desumana,  e sofreu uma verdadeira “lavagem cerebral - Para o Grande Irmão não bastava prender, punir, ou matar o suposto traidor, era necessário fazê-lo adorar o soberano, à custa de muita tortura e pressão psicológica. Para sua surpresa, o seu carrasco era o próprio OBrien, que armou tudo e ainda revelou, sadicamente, que Júlia, sob tortura, o havia traído. Ele também acabou fazendo o mesmo com ela, denunciando-a sob a dor de choques elétricos, e mordidas de ratazanas.      
            Depois de algum tempo Winston foi posto em liberdade. Ele não sabia por que não o mataram, mas sua vida se tornou um vazio automático. Num bar imundo ele repetia, diariamente, a mesma rotina que era ficar sentado na mesma mesa, por horas, com um copo de bebida barata na mão.
            O Big Brother finalmente conseguira realizar seu intento, muita coisa havia mudado em Winston. Agora ele amava o soberano, e até o agradecia pela bala que recebera na cabeça.
            Esta é uma obra de ficção, mas muita coisa relatada continua existindo em países totalitários com seus ditadores inescrupulosos e seguidores alienados. 
             

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